Segundo os analistas, as (novas) próximas eleições gregas vão deixar tudo como estava. Os gregos, parece, querem permancer na UE e no euro (mas vão levantando o seu dinheiro - quem o tem, claro - dos bancos) e não encontram maneira de fazer aplicar o memorando da troika nem alterar os seus presupostos. Não há mecanismos para "expulsar" a Grécia da UE ou do euro. E que fosse!...Como vamos sair desta embrulhada? E que acontecerá à UE, à eurolândia e até, a toda a Europa? Que tempos se avizinham?
Que diriam, se vivos fossem, Jean Monet, Robert Shuman, De Gasperi, Adenauer, Miterrrand, além de outros, e que pensarão Jacques Delors e Helmut Khol, entre outros também?
A Europa vai transformar-se numa Grande Grécia? E os líderes europeus, sem a estaleca dos ante-referidos, parecem mais ou menos conformados, salvo a senhora Merkel, com uma agenda própria, mas cujos objectivos não consigo divisar. A democracia, tal como a conhecemos, não estará em perigo? E será de excluir uma guerra-guerra? Parafraseando já não sei quem, a Europa começa a ser um lugar perigoso.
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