Este
primeiro-ministro diz cada coisa que até me faltam as palavras para o qualificar,
porque não quero insultá-lo de forma boçal. Não porque ele não o mereça, mas
porque não faz parte dos meus hábitos fazê-lo, nem ao maior dos pantomineiros.
Passos
Coelho tem uma enorme propensão para o disparate porque, sendo um politico
medíocre, não tem dotes oratórios. Hoje, falando para uma plateia no Centro
Cultural de Belém, Passos Coelho disse que o desemprego não tem que ser
encarado como um sinal negativo e que até pode ser visto como uma oportunidade
para mudar de vida! O que dirão disto o milhão de portugueses que se encontram
nesta terrível situação? Naturalmente dirão que, faltando-lhes ao respeito, o
primeiro-ministro só pode estar a gozar com eles. Como se sentirão as centenas
de milhar de homens e mulheres com idade à volta dos cinquenta anos,
desempregados de longa duração, que procuram emprego e a quem toda a gente
fecha as portas? Naturalmente que, desgraçadamente, o seu país está a ser
governado por alguém cruel, que não tem qualquer sensibilidade para os
problemas sociais dos seus concidadãos.
Basta
senhor primeiro-ministro, se não sebe exprimir-se, feche a boca; assim, não diz
asneiras!
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