quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ao que nos conduziu a austeridade cega!


Os portugueses, sobretudo os da classe média e os de menores rendimentos, estão a contas com uma austeridade cega, que os empobrece de dia para dia. Pois bem, apesar do aumento das taxas de IVA para produtos alimentares, alguns deles de primeira necessidade, do  aumento brutal das taxas moderadoras, dos aumentos desmesurados dos transportes públicos, incluindo os passes sociais, dos cortes nos subsídios sociais, nos vencimentos dos funcionários públicos, nas comparticipações dos medicamentos e nos subsídios de férias e de Natal, o défice do Estado atingiu nos primeiros quatro meses do ano os 3,05 mil milhões de euros. Ou seja subiu, e muito, relativamente ao défice homólogo do ano passado que foi de 2,45. Parece um contra senso, mas apesar do aumento das taxas dos impostos, as receitas fiscais caíram 3% e a despesa corrente agravou cerca de 1%. Tudo isto consequência da enorme recessão económica e do aumento brutal do desemprego, a que nos conduziu  a austeridade desenfreada destes talibãs que nos governam. Os portugueses têm cada vez menos dinheiro, logo consomem menos. E, consumindo menos, o Estado arrecada menos impostos, sobretudo os indirectos. Por outro lado, muitas empresas não se aguentam. Umas fecham, outras reduzem ao pessoal e, logicamente, o desemprego aumenta o que causa mais despesa em prestações sociais e aumento da pobreza. É uma bola de neve, que não para de crescer se não for estancada. Será que perante este quadro negro, Passos, Gaspar e quejandos vão mudar de atitude e ouvir as vozes discordantes? Aguardemos e esperemos que sim. Caso contrário cairemos na desgraça.




1 comentário:

500 disse...

Aprendizes de feiticeiro e quem se f... é sempre o mesmo. A "receita" não resultou em lado nehum, logo não pode resultar em Portugal. Sem investimento, sem crédito, sem consumo, estão à espera de quê?