sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mais uma jardinice inqualificável


Alberto João Jardim, a quem em tempos Jaime Gama enquanto líder parlamentar do PS apelidou de “Bokassa da Madeira”, mostrou uma vez mais o seu doentio conceito de democracia, próprio de dirigentes políticos de regimes autoritários ou até mesmo de ditaduras disfarçadas, que não pensam duas vezes antes de retaliarem sobre quem os enfrenta e obtém algum sucesso num qualquer confronto eleitoral.
Pois bem; o PPD regional perdeu sete câmaras nas últimas eleições autárquicas. Foi quanto bastou para que o tal ditador de pacotilha desse ordens à Empresa de Electricidade da Madeira para executar aquelas câmaras por dívidas no fornecimento de energia eléctrica, dívidas essas contraídas pelos anteriores executivos liderados por gente da sua corte. Que dizer duma atitude destas, que é própria daquelas pseudodemocracias da América do Sul, da Ásia ou da África? Uma vergonha! Mas a Madeira, para nosso bem ou para nosso mal, é parte do território de Portugal, até a ver um Estado de Direito Democrático. Então, como é possível uma atitude destas? É, porque Jardim sempre manobrou a maior parte dos governantes dos sucessivos governos da República, que nunca tiveram “peito” (para não dizer uma coisa mais feia) para o meter na Ordem. Tenho esperança que os líderes das sete câmaras ora atingidas, se unam, o enfrentem e exijam dos órgãos de soberania do Estado que de uma vez por todas cumpram com as suas obrigações e os seus deveres que juraram nos respectivos actos de posse.    

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