Alberto João Jardim, a quem em tempos Jaime Gama enquanto
líder parlamentar do PS apelidou de “Bokassa da Madeira”, mostrou uma vez mais
o seu doentio conceito de democracia, próprio de dirigentes políticos de
regimes autoritários ou até mesmo de ditaduras disfarçadas, que não pensam duas
vezes antes de retaliarem sobre quem os enfrenta e obtém algum sucesso num
qualquer confronto eleitoral.
Pois bem; o PPD regional perdeu sete câmaras nas
últimas eleições autárquicas. Foi quanto bastou para que o tal ditador de pacotilha
desse ordens à Empresa de Electricidade da Madeira para executar aquelas
câmaras por dívidas no fornecimento de energia eléctrica, dívidas essas
contraídas pelos anteriores executivos liderados por gente da sua corte. Que
dizer duma atitude destas, que é própria daquelas pseudodemocracias da América
do Sul, da Ásia ou da África? Uma vergonha! Mas a Madeira, para nosso bem
ou para nosso mal, é parte do território de Portugal, até a ver um Estado de
Direito Democrático. Então, como é possível uma atitude destas? É, porque
Jardim sempre manobrou a maior parte dos governantes dos sucessivos governos da
República, que nunca tiveram “peito” (para não dizer uma coisa mais feia) para
o meter na Ordem. Tenho esperança que os líderes das sete câmaras ora
atingidas, se unam, o enfrentem e exijam dos órgãos de soberania do Estado que
de uma vez por todas cumpram com as suas obrigações e os seus deveres que juraram
nos respectivos actos de posse.
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