sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Direita está em pânico. Com medo de quê?

Após perder as eleições legislativas de 2011 José Sócrates afastou-se da vida política, pelo menos em termos activos. Demitiu-se de líder do Partido Socialista, resignou ao cargo de deputado e foi para Paris complementar a sua formação académica, concretamente, fazer um mestrado numa conceituada universidade.
Mal José Sócrates entrou no avião que o levou a Paris, a Direita, sobretudo a mais trauliteira, e o Governo e a maioria que o sustenta, começarem a atacar José Sócrates, fazendo dele um diabo que era o responsável de todos os males, mesmo sabendo, como sabiam, que ele não tinha quaisquer possibilidades de se defender. No fundo foram iguais àqueles cobardes que gostam de atacar o adversário pelas costas, com a agravante no que ao Governo diz respeito de ter dito aos portugueses que de forma alguma iria governar apresentando desculpas com o que havia sido feito pelo Governo anterior.

 Um pouco antes de passados dois anos, José Sócrates foi convidado pela RTP para comentar semanalmente a vida política portuguesa, convite esse aceite  com a condição de o fazer de forma gratuita (deduzo eu que provavelmente lhe darão um cafezinho, não?). Caiu o Carmo e a Trindade! A Direita foi logo assolada de um certo nervosismo meio cretino, chegando ao ponto de quererem saber quais os critérios para tal convite. Esqueceram-se, por certo, que há vários comentadores da Direita que também fazem comentários  nas televisões, incluindo na RTP. Entretanto, nestes próximos passados dias, para lá da apresentação dum livro, correspondente à tese do seu mestrado, José Sócrates dá uma entrevista à jornalista Clara Ferreira Alves do Expresso e outra entrevista à jornalista Maria Flôr Pedroso da Antena 1. Nestas três peças – livro, entrevista ao Expresso e entrevista à Antena 1 – José Sócrates defendeu-se de muitos dos ataques que lhe foram feitos, das muitas tropelias que a Direita, sedenta do poder, lhe arranjou e das muitas mentiras e acusações vis com que foi presenteado. Daí ter-lhes chamado bandalhos, pulhas e filhos da mãe (se foi mesmo assim, foi pouco). A Direita…, entrou em pânico. Porquê; Tem medo de José Sócrates? Só pode. Eles sabem que Sócrates é corajoso, não tem medo, conhece bem os dossiers governativos e, sobretudo, está mortinho por “dar o troco” a quem “lhe bateu”. Muitos deles nem devem dormir. Tremem tanto toda a noite!

1 comentário:

Anónimo disse...

Pereiróamigo

Boa malha! Gostei. Adorei. Rejubilei.

Se não te importares vou publicar o texto lá no PULHÍTICA? Diz-me...

Abç

Henrique