Num país governado por um executivo que afronta o cidadão
comum com medidas de austeridade que o empobrecem a ele, cidadão, e ao país em
geral; onde muitos jovens licenciados, mestres e doutores têm que emigrar porque
o desgraçado Governo resolveu tirar dinheiro às universidades e aos institutos
de investigação científica; onde o Serviço Nacional de Saúde perde qualidade a
cada dia que passa, porque as verbas disponíveis são cada vez menores; é criado,
e muito bem, um Banco de Fomento pertença do Estado para fomentar (passe a
redundância) o investimento das empresas tendo em vista o crescimento económico
do país. Contudo, e muito mal, são atribuídos ordenados mensais aos administradores
desse banco que ultrapassam os 13.000 euros, no caso do presidente, e os 8.000
e 11.000 euros, no caso dos outros administradores. É obra! E pior do que isso, é uma afronta a todos
aqueles a quem são cortados ordenados, pensões e reformas cujos valores são
dez, quinze e até vinte vezes menos! É óbvio que os cargos de administração dum
banco destes têm que ser bem remunerados, mas se tal instituição é do Estado,
porque razão é que os ordenados mensais hão de ser superiores aos dos Directores-gerais,
por exemplo? Ah, e não esqueçamos as mordomias – no mínimo, carro, ajudas de
custo.
Acccordaaa
Pooovoo!!
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