O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho também tem as
suas birras. Ontem decorria no Parlamento o debate quinzenal. A certa altura a
deputada Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, ao interpelar pedro Passos
Coelho diz que estamos perante um problema: “o primeiro-ministro não tem
palavra”. Passos Coelho, “com cara de poucos amigos”, levanta-se para responder
à deputada, mostra-se muito ofendido, e
diz-lhe que uma vez que ela não acredita
nele, não vai responder-lhe. Nem à pergunta em causa, nem a qualquer outra.
Ora bem. O primeiro-ministro tem direito a
indignar-se. Mas devia ter-se lembrado que estava num debate na Assembleia da
República – a instituição que fiscaliza os seus actos governativos – e responder.
Mas, não. Resolveu fazer uma birra. E a prova que foi birra foi o facto de,
pouco antes de Catarina Martins, Jerónimo de Sousa lhe ter chamado mentiroso (e
não mentiu, digo eu)
e ele Passos Coelho respondeu à pergunta feita, embora
tivesse acusado o toque.
Quer dizer então que Passos Coelho para além de
mentiroso, tem dois pesos e duas medidas quando se debate no Parlamento com os
deputados. A uns responde; mas a outros…, faz birra, e não responde. Parece um
puto!
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