terça-feira, 25 de junho de 2013

RIMAS

NEBLINA


No Porto cedo madrugar
Sem bulício na rua encontrar
Ensimesmado o pensamento
Louva a neblina sem lamento!
Pinguinhas de água, entre casas
É névoa que molha chão
Coração com asa
Voa na fraca escuridão!
Libertar azedumes da vida
A corujeira tem efeito
Lava desdita padecida
Melhora a dor do peito!
 Nevoeiro de apanhar azeitona
Sobe e desce da linha de água
Quando o sol bate na lona
A fogueira deixa a frágua!



     Porto, 5/6/13                                                                     José Gil

                                       jose.gcmonteiro@gmail.com

1 comentário:

Gisa disse...

Perdi-me na neblina.
Fico.
Um bj