Ouvi hoje o ministro dos Assuntos
Parlamentares, comentando a greve geral que está em curso, dizer que: “O
Governo respeita o direito à greve e respeita muito quem está a trabalhar”. Esta
afirmação dum ministro deste governo, mesmo tendo em conta que é um dos
ministros menos radicais, dá para pensar!
Já sabemos que o primeiro-ministro e a
maior parte dos nossos governantes não respeitam as leis, incluindo a
Constituição que é a lei fundamental. A prová-lo estão os últimos Orçamentos do
Estado, alvos da reprovação do Tribunal Constitucional. Mas…, dizer que
respeita o direito à greve? Então, é preciso dizê-lo? Claro que tem de
respeitar, sem qualquer hesitação.
E como qualificar a afirmação de que o
Governo respeita muito quem está a trabalhar? Para ser suave, vinda de um
governo que em dois anos quase duplicou o desemprego, aumentou horários de trabalho,
alterou leis laborais, diminuiu salários e, de um modo geral, atacou os
benefícios sociais para quem trabalha, direi só que é uma afirmação ridícula,
sínica e insultuosa.
Quanto tempo mais, temos que aturar
estes gajos?
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