terça-feira, 11 de junho de 2013

QUE DESGRAÇA!

Ontem, dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República Cavaco Silva teve três intervenções públicas: Um discurso, mais dirigido às  Forças Armadas, nas cerimónias militares; Um discurso, dirigido aos portugueses, na cerimónia oficial comemorativa do 10 de Junho; e uma entrevista concedida à RTP.
Pois bem, na primeira intervenção Cavaco pouco ou nada disse para lá de “lugares comuns” de circunstância, como o elogio aos militares que cumprem ou cumpriram missões em lugares de conflito no estrangeiro, etc. Na segunda intervenção Cavaco, provavelmente ainda embebecido com o sorriso das vacas açorianas, resolveu assumir o papel do “rei lavrador” e falou de agricultura, de produção de leite, de azeitona, de tomate e concentrado do dito, de vinho, e outros. Finalmente na entrevista dada à RTP, Cavaco foi igual a si próprio. Lá pegou na sua cartilha do “não me comprometam, pois estou aqui para fazer… nada, nem que perca a confiança no Governo”. E lá disse alguns disparates como: a austeridade e o desemprego não afectam a coesão social. Nem dá para qualificar! É por estas e por outras que Cavaco é o Presidente mais impopular de sempre. Nem Tomaz dizia tantos disparates nos seus discursos de improviso. Que desgraça!  

  

1 comentário:

500 disse...

Cá para mim o Thomaz tinha muito mais piada que o Aníbal. O Thomas fazia-me rir, o Aníbal faz-me chorar de raiva incontida.