Ontem, dia de Portugal de Camões e das
Comunidades Portuguesas, o Presidente da República Cavaco Silva teve três
intervenções públicas: Um discurso, mais dirigido às Forças Armadas, nas cerimónias militares; Um discurso,
dirigido aos portugueses, na cerimónia oficial comemorativa do 10 de Junho; e
uma entrevista concedida à RTP.
Pois bem, na primeira intervenção Cavaco
pouco ou nada disse para lá de “lugares comuns” de circunstância, como o elogio
aos militares que cumprem ou cumpriram missões em lugares de conflito no
estrangeiro, etc. Na segunda intervenção Cavaco, provavelmente ainda embebecido
com o sorriso das vacas açorianas, resolveu assumir o papel do “rei lavrador” e
falou de agricultura, de produção de leite, de azeitona, de tomate e
concentrado do dito, de vinho, e outros. Finalmente na entrevista dada à RTP,
Cavaco foi igual a si próprio. Lá pegou na sua cartilha do “não me comprometam,
pois estou aqui para fazer… nada, nem que perca a confiança no Governo”. E lá
disse alguns disparates como: a austeridade e o desemprego não afectam a coesão
social. Nem dá para qualificar! É por estas e por outras que Cavaco é o Presidente
mais impopular de sempre. Nem Tomaz dizia tantos disparates nos seus discursos
de improviso. Que desgraça!
1 comentário:
Cá para mim o Thomaz tinha muito mais piada que o Aníbal. O Thomas fazia-me rir, o Aníbal faz-me chorar de raiva incontida.
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