E como hoje é Dia da Poesia, aí vai mais uma poeminha do Zé Gil
FIM DO CAMINHO
É melhor no começar ou no acabar?
Nascemos chorando
Acalmamos mamando
Com o seio materno vamos crescendo.
Gatinhar é impulso
Primeiro caminho feito.
Subir descer
É treino para andar correndo.
Vem a autonomia, rumo por perto,
A tenacidade aplana o resto.
Nas veredas apertadas, fazemos pausa
E questionamos a causa:
Encontro para mãos dadas.
Os filhos, outros caminhos
De pavimentos aplanados
Paredes construídas
Existências conseguidas.
Subir o monte vem a fadiga
Assim, o dever obriga.
Horizonte mostra: Obrigação cumprida.
O último alor não causa ferida!
Porto, 26 / 1 / 12 José Gil
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