Já conheci e já ouvi falar em cooperativas de várias actividades: De cooperativas agrícolas (de vinicultores, de produtores de cereais, etc), de cooperativas de habitação, de cooperativas de ensino, de cooperativas ligadas a actividades culturais e outras. Nunca tinha ouvido falar de cooperativa de ... putas, perdão, de cooperativa de prostitutas ou, como agora se diz, de cooperativa de trabalhadoras do sexo.
É verdade, duas organizações ligadas a apoios sociais querem criar em Lisboa, concretamente na Mouraria, uma "safe house" (nome bonito) a ser gerida por uma cooperativa de prostitutas. Os putativos criadores justificam a ideia com o facto de uma casa deste tipo permitir a prática de sexo seguro e sem lenocínio ( incluindo azeiteiros) e tirar as "trabalhadoras" das ruas. Mas já há quem se manifeste contra, alegando mesmo que não há enquadramento legal que permita criar uma cooperativa destas. Que pena! como funcionaria a cooperativa? Ah, e seria obrigada a emitir facturas para pagar impostos?
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