Cavaco Silva desobriu nos últimos tempos uma realidade que conhece desde a sua infância algarvia: o mar!
Nem como primeiro-ministro, que foi durante anos, o havia descobrido (suponho que o termo não existe, mas com o Novo Acordo Ortográfico permito-me inventar novas formas de me expressar), apenas se lembrou do betão. E se bem me lembro, como diria Vitorino Nemésio, foi no seu consulado que Portugal aproveitou fundos da então CEE para abater navios de pesca.
Eu, que não nasci à beira mar, desde há muito que me interrogo da razão por que abandonámos a rota daquilo em que demos cartas.
Lágrimas de crocodilo, a destempo. Mas, mesmo assim, vale a pena reponderar (como agora se diz) a coisa.
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