sábado, 15 de maio de 2010

VEM AÍ A MUNDIAL, A FINAL DA TAÇA E OUTRO MUNDIAL


Para nos esquecermos das agruras da vida, depois de o Benfica ter sido campeão e após a visita pastoral e de Estado de Bento XVI, vamos ter dentro de pouco tempo o Mundial de Futebol. Os jornais, as rádios e as TVs vão dando uma ajuda ao clima futebolístico. O senhor Madaíl diz umas coisas quem nem ao (menino) Jesus interessam, o professor Queiroz perora umas banalidades futeboleiras, e os jogadores entrevistados a toda a hora (será que eles treinam?) dizem da sua justiça: estão ali para ajudar Portugal, vão fazer o seu melhor trabalho para o que vão continuar a trabalhar, que é uma honra representar Portugal, que o primeiro jogo é que é importante, que não importa quem vai jogar ou ficar no banco, porque o mister é que sabe, o ânimo da equipa é elevado, o grupo está coeso como nunca (embora alguns jogadores nunca tenham visto na vida o parceiro do lado e até lhe perguntam "olha lá, como te chamas e de aonde vens, que não me recordo da tua cara?"). Por outro lado, o professor diz que afastou o guarda-redes Quim "por falta de futuro", seja lá o que isso quer dizer. Se, como penso, o Quim já não estará apto para o Mundial de 2018 ou 2022, sou homem para entender a opção.
Se a equipa portuguesa passar a primeira fase bebo uma cervejola. (Qual a marca que patrocina o team?)

Entrementes, no Domingo, no Estádio Nacional, que fica em Oeiras (como o Pintinho gosta de sublinhar) o Chaves (quem?) vai disputar a final da Taça de Portugal contra o Fucolpoto do Jesualdo. Como transmontano que sou, torço pelos de Chaves, terra boa, de bom presunto e sucedâneos, com umas boas águas para a gota e males de amores, desde que tomadas com conta, peso (?) e medida.
Ah, já me esquecia: Portugal apresentou a sua co-candidatura ao Mundial de 2018/22! (Ver foto, pescada no Destak). O senhor secretário de Estado da coisa diz que já temos três estádios preparados e que o investimento vai ser, por isso, de pouca monta. Sexta-feira não é dia propício para me rir, mas desta vez contrariei a tendência e gargalhei, de tal modo que a minha mulher me interpelou preocupada.

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