sábado, 8 de maio de 2010

E PORQE NÃO O SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO?

O senhor Filipe de Button, presidente executivo da Logoplaste, em entrevista ao Sol, dá conta da evolução da empresa que registou, em 2009, um EBITDA de 54 milhões de euros (crescimento de 21%) e vendas de 280 milhões (aumento de 8%). Diz ainda que a empresa registou nos últimos 17 anos um crescimento médio anual de 18%.
Dá gosto saber da existência de empresas assim, que se afirmam em contexto de crise.
No entanto, o senhor acrescenta que o 13.º e 14.º meses devem ser suspensos. Ignoro se a "proposta" se refere apenas à sua empresa (onde, digo eu, o seu pessoal deve ganhar principescamente e aqueles dois meses não farão grande diferença) ou se se estende a todo o tecido empresarial. Palpita-me que é a segunda hipótese que está em cima da mesa. Por mim, iria mais longe: abolia o subsídio de alimentação e sugeria o congelamento do abono de família (agora tem outro nome) e outros extras desnecessários. Também era capaz, já agora, de propor a suspensão das contribuições patronais para a Segurança Social, que passariam a ser suportadas pelo pessoal.

2 comentários:

4-pereiró disse...

Este Senhor é a prova de que em Portugal são poucos os empresários e muitos os donos de empresas ou patrões. Tem muito pouco respeito por quem contribui, e muito, para o aumento do seu património. Mas, com estes os jornalistas não se metem, já que são as suas fontes de notícias das revistas como a Caras, que nada têm para ler.Só para mostrar!

Anónimo disse...

Curto, muito curto. Os trabalhadores deviam abdicar do seu salário. Assim, as empresam ganhavam mais, pagavam mais IRC e os accionistas mais IRS, e o país progredia muito mais. Criava-se mais emprego, não remunerado, claro, mas havia paz social. MOrria mais gente, nascia menos gente e era vªe-los a arrecadarem maiores lucros, que geravam mais recolha de impostos. Já viram? Qual Keynes, qual Shumpeter? Button a prémio Nobel da Economia em conjunto com o senhor Silva do Feragudo ou lá o que é.