sábado, 7 de junho de 2014

GUERRA SEM QUARTEL

Seguro acusou esta manhã António Costa de ser o responsável pela queda a pique na popularidade do PS, que conta com 33% das intenções de voto -, mas Marcos Perestrello, apoiante do autarca de Lisboa, sublinha que "há 15 dias houve eleições e o PS teve 31% menos do que o resultado da sondagem Expresso/SIC".
Num comentário ao barómetro político e às críticas do líder do PS, o dirigente da  Federação da Área Urbana de Lisboa do PS e ex-vice-presidente na Câmara de Lisboa destaca também que o universo considera de "forma esmagadora que António Costa será melhor líder". 
"Curiosamente ainda, nesta mesma sondagem, com os mesmos portugueses a responderem, 60% das pessoas dizem que o PS sairá mais forte deste processo de escolha do líder e candidato a primeiro ministro", acrescenta.
Para Perestrello, esta análise "significa que os eleitores portugueses sabem bem o que está em causa, a escolha de uma liderança forte para o PS".
No mesmo dia em que António Costa mostrou-se disponível para avançar contra Seguro, Marcos Petestrello disse à Lusa que no "PS não donos dos votos" e "deve ser dada ao militantes a oportunidade de se pronunciarem sobre o futuro do partido".


Expresso online



A guerra no PS veio para ficar e não se descortina qualquer possível tratado de não-agressão.
Seguro, ao abrir o voto a estranhos ao PS - uma nova arma em Portugal -, não parece ter ganho a primeira batalha. Mas outras se seguirão e a ver vamos, como dizia o ceguinho... Ou, como dizia um outro, candeia que vai à frente... Seguramente que um dos dois vai dar à costa, isso é certo.

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