Quando
ontem ouvia Passos Coelho, para lá de lhe ir dando uns “elogios” pouco
abonatórios, interrogava-me se havia alguém que acreditasse, um bocadinho que fosse,
naquilo que ele estava a dizer. É verdade que, mesmo com toda a pompa e
circunstância, o primeiro-ministro apenas anunciava um conjunto de intenções,
nenhuma delas novidade, mas todas no sentido de aumentarem a maldita
austeridade e, consequentemente, agravarem as condições de vida da classe média,
sobretudo a dos cidadãos trabalhadores por contra de outrem.
Já
todos ouvimos Passos Coelho dizer: “com estas medidas já não vamos ter
necessidade de aumentar impostos”, e…, os impostos aumentaram; “A partir de
agora, vamos crescer”, e…, só não crescemos, como, pelo contrário, a recessão e
o desemprego aumentam; Mas pior, Passos Coelho já se gabou de ter chegado a
acordo com os parceiros sociais sobre determinada matéria, nomeadamente com a
UGT, e passados poucos dias, a mando da sra Merkel ou da Troika, de quem é um
bom lacaio, “rasgou” o acordo e decretou o contrário do que acordou. Ora, quem
assim procede não passa dum aldrabão. E…, quem acredita num aldrabão?
Naturalmente, muito pouca gente.
1 comentário:
Quem acredita? O suposto PR, que é tão austista quanto o Gaspar.
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