Há um novo regime jurídico do ensino da condução de veículos automóveis. Estipula mais horas de aprendizegem, embora o número aulas seja o mesmo e exige ao candidato que percorra mil quilómetros fora de auto-estradas. É claro que estas medidas implicam um aumento substancial do preço de uma carta de condução. E não vem, quanto a mim, dar mais credibilidade à licença para conduzir. Não se resolve o problema do ensino. Dum modo geral vai continuar a ser ministrado da mesma maneira, mas com mais horas. Aliás, como o número de aulas é o mesmo, estas não serão na prática muitas mais, pois passar as aulas de cinquenta para sessenta minutos não implica que se aproveitem mesmo os dez minutos a mais. Perde-se sempre tempo de uma aula para outra. O problema está nos exames, que têm de ser feitos de outra maneira. Cada centro de exames fá-los sempre em três ou quatro percursos que as escolas conhecem e, por isso, após a aprendizagem básica, os candidatos aprendem mais a tirar a carta do que a conduzir. E depois há candidatos que por motivos vários já sabem conduzir e não faz sentido obrigá-los a pagar o mesmo que paga alguém que nunca conduziu . O que interessa é que haja a certeza de que uma licença para conduzir só é atribuída a quem está de facto apto a conduzir um veículo automóvel em qualquer circunstância. Por issso, parece que estas medidas apenas vêem beneficiar as escolas de condução.
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1 comentário:
Se "isto" pretende acabar com os acidentes, é um bom remendo. Dá mais dinheiro às escolas e não resolve coisa nenhuma.
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