Mais um acidente com consequência grave numa obra pública. Desta vez caíu a cofragem metálica de um viaduto em construção no IP 4, perto de Amarante. Perdeu a vida um jovem que tranquilamente viajava naquela artéria e que teve o azar de passar naquele local àquela hora. E agora? Lá vão fazer os rigirosos inquéritos, que vão demorar anos e que pouco ou nada concluem. Se concluirem algo, vão dizer que a culpa é de alguém que , entretanto, morreu. É sempre assim!
Há que pedir responsabilidades ao dono da obra e ao empreiteiro, e também ao Ministério do Trabalho, já que as obras não são devidamente fiscalizadas. Por isso permite-se subempreitada sucessivas para a execussão dos trabalhos. As obras são postas a concurso; entregues a uma empresa detentora de alvará e com corpo técnico para uma obra daquela envergadura, mas que de seguida subcontrata outras que, por sua vez vão subcontratando ainda outras. É uma selva. As obras acabam por ser executadas por quem não tem competência para isso. Depois dão-se as tragédias. Quem responde? Ninguém. É Portugal no seu melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário