terça-feira, 14 de outubro de 2014

PRÉMIO NOBEL

Espero que a Real Academia Sueca, para a atribuição do Prémio Nobel da Economia do próximo ano, tenha em conta uma nova teoria segundo a qual o eventual - previsível - prejuízo da venda do Novo Banco não vá afectar, via Caixa Geral de Depósitos, e não só(*), os contribuintes portugueses. Não li "obra" na totalidade, que não está ainda publicada, mas pelo que conheço não me restam dúvidas de que o "nosso" Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva vai ser um sério candidato ao referido prémio. 
A teoria ficará, porém, por demonstrar se, entretanto, a CGD for privatizada e o comprador desconhecer (por lhe ter sido escondido, como é de bom tom entre gente acima de qualquer suspeita) o buraco negro da Caixa no dito Banco Bom.
(*) Os eventuais prejuízos dos restante bancos que foram chamados à colação também não interessam nada, como bem se sabe, já que são privados. Só que há aqui um ponto para mim obscuro, que é o de a Maria Luís vir a receber menos IRC do que o esperado e "alguém" vai ter que arredondar as contas.

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