Desde a semana passada Portugal vive a Febre de
Sábado à Noite. O País para, as famílias à mesa
suspendem a colher de sopa, nos cafés as cabeças levantam-se. Todos de olhos fixos no televisor: na
SIC, Marques Mendes (M.M.) faz de meteorologista, atividade que se dizia que tinha deixado de existir.
Nada mais falso, o que deixou de haver foi tempo
morno. Agora, sem mesmo precisar de mapa ao fundo, porque o que se vai dizer não é pequena subida de temperatura em Évora ou barlavento na costa algarvia,
não, é todo o País que vai ser atingido por tufão. O programa, que se fosse filme de Hollywood chamava-seArmagedom, porque é com M.M. chama-se "O habitual comentário semanal de Luís Marques Mendes".
Não se deixem iludir com "o habitual" e "Luís Marques Mendes", palavras que evocavam sono. Isso foi até
sábado passado. Agora, se bem se lembram do que aconteceu naquele dia, M.M. diz, como as ciganas,
que a linha de vida da palma da mão é curta, mas, ao contrário das ciganas, acerta. Então, ele disse que
Portugal estava mais uma vez e, desta vez, de vez, tramado. E, no dia seguinte, o Carlos Costa dos bancos confirmou. Não devemos querer-lhes mal, só são mensageiros - é pena que sejam do género cangalheiro,
só se debrucem sobre o irremediável. Ontem, Marques Mendes anunciou que vai gente dentro. Se M.M. diz, irá. Receio, e é essa a catástrofe anunciada nesta Febre de Sábado à Noite, já será gente tesa para nos pagar o que devem.
Sábado à Noite. O País para, as famílias à mesa
suspendem a colher de sopa, nos cafés as cabeças levantam-se. Todos de olhos fixos no televisor: na
SIC, Marques Mendes (M.M.) faz de meteorologista, atividade que se dizia que tinha deixado de existir.
Nada mais falso, o que deixou de haver foi tempo
morno. Agora, sem mesmo precisar de mapa ao fundo, porque o que se vai dizer não é pequena subida de temperatura em Évora ou barlavento na costa algarvia,
não, é todo o País que vai ser atingido por tufão. O programa, que se fosse filme de Hollywood chamava-seArmagedom, porque é com M.M. chama-se "O habitual comentário semanal de Luís Marques Mendes".
Não se deixem iludir com "o habitual" e "Luís Marques Mendes", palavras que evocavam sono. Isso foi até
sábado passado. Agora, se bem se lembram do que aconteceu naquele dia, M.M. diz, como as ciganas,
que a linha de vida da palma da mão é curta, mas, ao contrário das ciganas, acerta. Então, ele disse que
Portugal estava mais uma vez e, desta vez, de vez, tramado. E, no dia seguinte, o Carlos Costa dos bancos confirmou. Não devemos querer-lhes mal, só são mensageiros - é pena que sejam do género cangalheiro,
só se debrucem sobre o irremediável. Ontem, Marques Mendes anunciou que vai gente dentro. Se M.M. diz, irá. Receio, e é essa a catástrofe anunciada nesta Febre de Sábado à Noite, já será gente tesa para nos pagar o que devem.
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