Cavaco
Silva é cada vez mais o Presidente de alguns portugueses e não de todos, como
deve ser o apanágio de um Chefe de Estado, sobretudo em tempos de crise social
como o é a situação que neste momento vivemos. Em todos os países Democráticos
do chamado mundo civilizado, o Chefe de Estado, com as suas atitudes e
sobretudo com a sua palavra, deve unir ou procurar unir os seus cidadãos e não
dividi-los.
Ora, com o seu discurso de hoje na Assembleia,
Cavaco Silva veio dividir ainda mais os portugueses, pondo-se ao lado das
políticas de austeridade que estamos a viver e mostrando-se um verdadeiro
defensor da “inevitabilidade das mesmas”. Como já ouvi, Cavaco fez um discurso
de facção e mais parecia discursar em nome da Presidência da República e do
Governo – uma espécie de dois em um.
E,
já agora, faço uma pergunta em jeito de recado para quem por vezes o critica
por estar calado: Querem que ele fale das coisas, para quê? Só se gostam de
ouvir dizer asneiras ou a mostrar a sua insensibilidade, e até desprezo, pelos
portugueses que sofrem com esta maldita austeridade que lhes é imposta.
1 comentário:
Este homem, como político, é imprestável.
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