Ouvi
hoje na TSF um pequeno excerto da entrevista dada pelo ministro Álvaro Santos
Pereira ao programa daquela estação de rádio “Gente que Conta”. A determinada
altura abordam um tema à volta de lobbies que tenha enfrentado. Então, o
ministro da Economia revela que quando o seu ex-Secretário de Estado da
Energia Henrique Gomes saiu do Governo, houve empresários que festejaram esta
saída abrindo garrafas de champanhe.
Ora,
na altura falou-se que a saída de Henrique Gomes, pelo seu pé, mas forçado,
tinha sido praticamente uma exigência de António Mexia da EDP a Pedro Passos
Coelho. Sabia-se que aquele ex-membro do Governo queria baixar as rendas excessivas
da EDP e, com isso, poupar dinheiro ao Estado. Mas…, há sempre um mas. Para baixar
as rendas fazia baixar os lucros da EDP e, baixando os lucros daquela
energética, baixavam as gratificações milionárias de Mexia & Companhia!
Agora
que Álvaro Santos Pereira admitiu publicamente que aquela demissão contentou
lobbies da energia, é bom que sejam pedidas explicações por quem de direito
(por favor; não metam nisto o Presidente da República; só atrapalha) e, porque
não, se investiguem os factos. Por muito menos, em países civilizados, caíram
governos. Mas, por tudo o que nos está a acontecer, podemos questionar: seremos
um país civilizado?
3 comentários:
Zorramigo
Venho informa-te que estive muito doente. No sábado passado, inesperadamente, perdi a fala, perdi a consciência, perdi os movimentos.Fui ao Hospital de Santa Maria, felizmente puseram-me em bom estado, tal como podes ver através deste comentário.
Logo que possível, por carta desenvolverei a tremenda ocorrência.
Diz-me na Travessa o que sabes agora, sff. Muito obrigado
Abrações
H.
F...-se! Que aconteceu, homem? Vê se regressas e em forma.
Abr.
Esta cáfila há-de chupar-nos sté ao tutano. É bom que se saiba o que aconteceu, porque os rumores são muitos.
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