Já
ninguém tem dúvidas que o nosso país está a regredir. De tal maneira que, se
nada se fizer entretanto no sentido de inverter a situação, não tardará muito e
estaremos próximo daquilo que éramos nos piores tempos do Estado Novo. O
Rendimento Nacional em vez de aumentar diminui, o rendimento das famílias é
cada vez menor e por isso aumentou a pobreza, e a chamada Classe Média está a
desaparecer. Mas é sobretudo no Estado Social – Saúde, Educação e Segurança
Social - que mais se tem sentido a destruição das principais conquistas da
Democracia.
Não
há dinheiro, dirão o ministro das Finanças e Medina Carreira. Pois não há, digo
eu. E sabem porquê? Porque é preciso gastá-lo a cobrir os buracos do Sistema
Financeiro, e mais propriamente os dos Bancos, causados por negócios
fraudulentos. Foi assim que gastámos à volta de sete mil milhões no BPN, mil e
quinhentos milhões no Banif, mil milhões no BPP, etc. Mas como uma desgraça
nunca vem só, soubemos agora que vários Bancos, principalmente estrangeiros,
lucraram à volta de três mil milhões de euros com os já famosos Swaps tóxicos
que puseram muitas empresas públicas a pagar juros acima dos 20%. Como é
possível? Ah, e não é que alguns dos responsáveis por estes negócios ruinosos
para o Estado e óptimos para os Bancos eram, e parece que alguns ainda são,
membros do nosso desgraçado Governo?
Conclusão: Não há dinheiro para melhorar a
vida dos cidadãos. Bem pelo contrário, é preciso piorar-lha. Mas há dinheiro
para os Bancos. “PAGA ZÉ”! Até quando?
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