quarta-feira, 24 de abril de 2013

Não há dinheiro "pr'ó Zé". Mas há para os Bancos!


Já ninguém tem dúvidas que o nosso país está a regredir. De tal maneira que, se nada se fizer entretanto no sentido de inverter a situação, não tardará muito e estaremos próximo daquilo que éramos nos piores tempos do Estado Novo. O Rendimento Nacional em vez de aumentar diminui, o rendimento das famílias é cada vez menor e por isso aumentou a pobreza, e a chamada Classe Média está a desaparecer. Mas é sobretudo no Estado Social – Saúde, Educação e Segurança Social - que mais se tem sentido a destruição das principais conquistas da Democracia.
Não há dinheiro, dirão o ministro das Finanças e Medina Carreira. Pois não há, digo eu. E sabem porquê? Porque é preciso gastá-lo a cobrir os buracos do Sistema Financeiro, e mais propriamente os dos Bancos, causados por negócios fraudulentos. Foi assim que gastámos à volta de sete mil milhões no BPN, mil e quinhentos milhões no Banif, mil milhões no BPP, etc. Mas como uma desgraça nunca vem só, soubemos agora que vários Bancos, principalmente estrangeiros, lucraram à volta de três mil milhões de euros com os já famosos Swaps tóxicos que puseram muitas empresas públicas a pagar juros acima dos 20%. Como é possível? Ah, e não é que alguns dos responsáveis por estes negócios ruinosos para o Estado e óptimos para os Bancos eram, e parece que alguns ainda são, membros do nosso desgraçado Governo?
 Conclusão: Não há dinheiro para melhorar a vida dos cidadãos. Bem pelo contrário, é preciso piorar-lha. Mas há dinheiro para os Bancos. “PAGA ZÉ”! Até quando?

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