Segundo fontes da Marinha ouvidas pelo SOL, o custo diário de operações da fragata (o maior navio da Marinha, com capacidade para uma guarnição até 200 efectivos) é de cerca de 20 mil euros. Em comparação, o custo do navio hidrográfico é de metade, cerca de 10 mil euros. Tendo em conta que a fragata saiu terça-feira de Lisboa, rumo ao Funchal, e só voltará sábado ao final do dia, só a deslocação deste navio custará cerca de 100 mil euros.
O navio hidrográfico, que está a ser operado actualmente pela Estrutura de Missão de Extensão da Plataforma Continental, já se encontra na região autónoma da Madeira.
O navio patrulha oceânico, que inicialmente não estava nos planos da visita, foi chamado para transportar material de apoio logístico (como geradores) e partiu de Lisboa na segunda-feira.
O helicóptero EH101 da Força Aérea, por seu lado, faz parte do destacamento da região autónoma da Madeira.
Contactadas pelo SOL, a Marinha e a Presidência da República não quiseram comentar os custos da visita. Fonte oficial de Belém sublinha que “o Presidente está no exercício das suas funções” e que esta é uma visita “programada há muito tempo”.
Segundo nota da Presidência, Cavaco Silva visita as Selvagens, “por ocasião do 50º aniversário da primeira expedição científica às Ilhas Selvagens, a fim de sublinhar a importância das suas dimensões científica, ambiental e estratégica”.
Os anteriores Presidentes, Jorge Sampaio e Mário Soares, também se deslocaram a este sub-arquipélago atlântico (o ponto mais a sul do território nacional), bem como uma delegação da Assembleia da República, chefiada por Jaime Gama, em 2009.
SOL online
Pois, era uma velha promessa feita à dona Maria há muito tempo, para ver as cagarras in situ e ao vivo...
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