Hoje,
imediatamente a seguir à votação da moção de confiança no Parlamento, a maioria
das pessoas que estavam nas galerias, mantendo-se em silêncio, colocaram umas
bolas vermelhas no nariz, iguais àquelas que são normalmente usadas pelos
palhaços. E tinham evidentemente razão, pois acabavam de assistir a uma
palhaçada, que em nada prestigiou aquele órgão de soberania. Nada daquilo era
para levar a sério. E para completar a comédia, só faltava o terceiro líder da
coligação. Falta saber, no entanto, se estava lá, em sítio confidencial ou secreto
algum seu emissário na “pestanice”, como esteve nas reuniões ditas de “salvação
nacional”.
É
claro que ninguém no seu perfeito juízo estaria à espera de outro desfecho para
a moção, que não aquela que se concretizou, ou seja, a moção foi aprovada. Seria
caso inédito no mundo democrático que uma moção de confiança não fosse aprovada
por uma maioria que suporta um governo, poucos dias depois de remodelado e numa
altura em que os dois partidos da coligação fazem “juras de amor e fidelidade…,
até que umas eleições nos separem”. Ah, e com a bênção dum padrinho de peso e,
ao que parece, coautor da dita.
Conclusão:
estes gajos continuam a brincar ao faz de conta. Está na hora de dizer basta!
3 comentários:
Hoje o desgoverno testou-se a si mesmo
Zorramigo
Uma brevíssima anedota:
Dois irmões (*): Um muito bêbado, outro muito sóbrio. O sóbrio descobre que tem doença de Parkinson. Comenta: ele é que bebe e eu é que tremo...
Abç
Henrique
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(*) Se o Palhaço diz cidadões, por que bulas não posso eu dizer irmões?
Também podia ser dois irmães. O NAO permite tudo, até ser analfabeto.
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