sexta-feira, 19 de julho de 2013

Acordo; como poderia haver acordo?

Acordo; mas como é que podia haver acordo? Era preciso ser muito bem intencionado, ou melhor, muito anjinho, para acreditar que alguém, neste caso o PS, podia entender-se com dois partidos liderados por dois pantomineiros, capazes de dizer uma coisa de manhã e dizer o seu contrário à noite.
Passos Coelho é um mentiroso compulsivo, que em dois anos de governo implementou políticas e medidas que ele em campanha eleitoral qualificava como disparates. E pior, julga-se um Salazar dos nossos tempos, que controla a Assembleia e o Presidente da República e, por isso pode fazer o que lhe dá nas ganas.
Paulo Portas é, de facto, o rei dos pantomineiros. Uma espécie de rata de sacristia, que bate com a mão no peito simulando um acto de contrição, promove novenas e reza jaculatórias, mas está sempre pronto a espetar uma faca nas costas do parceiro.

Com gente desta, provavelmente, nem o diabo queria negociar. Estão bem um para o outro. Ah, e os dois estão bem para o Presidente da República!

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