segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Errar foi humano; não assumir as responsabilidades do erro foi uma cobardia

É opinião unânime de todos os comentadores da especialidade e, de um modo geral, de toda a gente que está habituada a ver futebol, que Jorge Jesus errou, e muito, na constituição da equipa e não só, mas também em muitas das mudanças que foi fazendo ao longo do jogo. Ora, errar é humano; só não erra quem nada faz. Quando alguém erra e até tem a consciência de que errou (se, no caso, não a tem, então é irresponsável), tem a obrigação de assumir as responsabilidades do seu erro, sobretudo se errou enquanto comandante de um grupo. Pois bem, Jorge Jesus falando para a comunicação social, em vez de dizer que errou e que a culpa daquela humilhante derrota era sobretudo dele, disse que tentou arranjar maneira de travar HulK, o que não resultou; mas que na segunda parte emendou a estratégia e também não foi possível travá-lo. Com isto, quis dizer que a culpa não foi da estratégia, mas dos que, estando lá dentro, não souberam tirar partido dela. Uma cobardia! Um bom comandante assume a responsabilidade do que não correu bem, mesmo quando não é o principal responsável, o que não foi o caso. Jorge Jesus sacudiu a água do capote e, de certo, que esta situação caiu mal nos jogadores do Benfica. Será que Jesus perdeu o controlo do balneário?

1 comentário:

500 disse...

O mestre da táctica diz que não sente o lugar em perigo! Que não se ponha a pau e pare de inventar e talvez se safe.