domingo, 27 de julho de 2014

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Marcelo nega falta de independência 

para falar do BES

por Octávio Lousada OliveiraHoje12 comentários
Marcelo nega falta de independência para falar do BES

Comentador da TVI diz que o 
facto de Ricardo 
Salgado ser seu amigo não implica que não 
analise a crise do Grupo Espírito Santo nem
 a detenção do banqueiro.

Marcelo Rebelo de Sousa contrariou, no habitual
 espaço de comentário dominical na TVI, a tese de
 que lhe faltaria isenção a analisar a crise no Grupo
 Espírito Santo e no BES, vincando que não seria 
o facto de ser "amigo" do banqueiro que o 
impediria de abordar o tema que tem dominado 
a atualidade nos últimos dias.
O professor revelou não ser "daqueles que agora nem 
respondem a mensagens" ou dizem não poder contactar
 com Ricardo Salgado uma vez que "ele agora é arguido", salientando, porém, este caso constitui um verdadeiro 
"teste à Justiça" portuguesa.
O antigo líder do PSD assinalou que Ricardo Salgado 
era, de facto, "odiado por muitos, sobretudo aqueles que [negocialmente] atropelou", e frisou que agora 
"nenhum partido, nenhum político e nenhum 
clube de futebol vai querer [dizer] ter recebido 
um tostão" do BES.
Quanto aos acontecimentos propriamente ditos, 
Marcelo Rebelo de Sousa defende que o "aumento 
de capital do BES Angola" deverá ser suficiente 
para evitar um "efeito sistémico" na banca e na 
sociedade portuguesas, embora destaque que 
existe agora um coeficiente de antipatia e desamor" 
para com o capitalismo bancário.
No que respeita à política, o analista reconhece 
que da perspetiva do Governo "é tentador" apontar
 a ministra das Finanças para o cargo de comissária 
europeia, ainda que, por considerar Maria Luís 
Albuquerque uma "peça chave do Executivo", 
sublinhe que essa opção "dará a sensação de 
que Passos Coelho pense que isto já foi à vida".

In DN online

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