quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O que é que eles mereciam?


Toda a gente tem direito a dizer disparates. Mas há pessoas que nos últimos tempos não fazem outra coisa. E, ao dizê-los, estão sempre à espera de protagonismo, porque pensam que são mais espertos do que outros, quando na realidade só fazem figuras tristes. Mas foi mixordando, como eles mixordam, que lá conseguiram grandes reformas com meia dúzia de anos (ou menos) de trabalho.
Falo, neste momento de dois artistas da nossa praça: António Borges e Mira Amaral. Estavam tão bem calados e, p’ró que lhes deu, resolveram falar. Pronto, deu asneira.
António Borges veio dizer que: “Gaspar é muito bom, é uma sorte enorme tê-lo”. Só pode estar a afrontar a maioria dos portugueses que já não podem, sequer, ouvir falar em Gaspar (até se consta que este ano nos presépios portugueses só vão figurar dois reis magos: O Belchior e o Baltasar).
Mira Amaral deu uma no cravo e outra na ferradura a propósito do Orçamento do Estado e mandou calar o bico aos dirigentes dos dois partidos da coligação, sobretudo àqueles que, quanto a ele, têm “falado de mais”. Evidentemente que este tipo se está nas tintas para o comum dos portugueses e, por isso, chegou até ao desplante de dizer que é natural que seja a classe média a suportar mais os efeitos das medidas de austeridade. Grande safado este que acumula faustosos vencimentos com uma pensão, cujo valor vai muito acima da média, por meia dúzia de anos de Administrador na Caixa Geral de Depósitos.
O que é que estes tipos mereciam?
  

1 comentário:

500 disse...

Dois sos bons rapazes da camarilha