terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aumento de impostos? Não. Isto é sacar dinheiro!


Governar como este desgraçado governo nos governa, não é difícil. Ainda há pouco ouvi o senhor Relvas dizer que a grande prioridade é cumprir o défice (vá lá que não disse como o seu amigo Pedro: custe o que custar). Pois é, mas como? Pondo os portugueses a pagar mais impostos, sem quaisquer critérios, nem estudos prévios das possíveis consequências. É como dizer: aumentar impostos à bruta. Um tipo qualquer (que poderá até ser o Gaspar) lembra-se e diz: Vamos aumentar o IRS de modo a cobrarmos mais x mil milhões de euros; ou o IMI, em mais y mil milhões de euros. E assim é feito…
Nestes últimos tempos, um dos impostos mais badalados quando se fala de aumentos brutais dos ditos, é o IMI. Os contribuintes estão a receber notificações de avaliação com o novo Valor Patrimonial Tributário e o novo Imposto a Pagar que é de ficar espantado, e não só. A indignação é tanta, que nem a mais educada das criaturas resiste em vociferar logo meia dúzia de palavrões.
Vou dar um exemplo de como as coisas foram feitas “a martelo”. Tal como previ, também recebi uma notificação referente ao IMI do apartamento onde moro. São vários os parâmetros que entram no cálculo do valor patrimonial e, consequentemente, do valor a pagar. Nem me atrevo a descrevê-los. Mas tudo foi estimado por critério unilateral do “Chefe das Finanças” que assina a notificação. Eu e/ou a minha mulher não fomos tidos nem achados. Decisão autoritária à boa maneira do Estado Novo; pior até pior! Mas, é curioso, ao ler a notificação chamou-me logo à atenção o parâmetro “idade do prédio”- 40 anos. Ora, eu vivo nele há mais de trinta anos, comprei-o há mais de vinte, mas a minha mulher vive nela há cinquenta e um anos! Pergunto: Como foi calculada a idade do prédio? A  olho? Talvez!
Isto não é aumentar impostos. Isto é sacar (ou se quisermos roubar) dinheiro aos portugueses, custe o que custar!   

Sem comentários: