A gente que "elegemos" para nos governar, desde o início que mente descaradamente, com leviandade, com desconsideração e com desrespeito. E fá-lo sem um pingo de vergonha na cara. Para o comprovar, basta ler ou ouvir a novela (ou tragédia?) dos subsídios de férias e de Natal. Quando e em que medida vão ser repostos? Ou não vai haver reposição? Já começo a vomitar com o estudado discurso "pausado" e professoral do Gaspar, com as lérias do Relvas e com as mentirolas sinuosas do Passos Coelho. Esta gente, que tinha um programa de governo antes de tomar o poder, prova que nem de um rascunho mínimo dispunha e era só basófia oca, sem qualquer sentido de Estado e de respeito para com os portugueses. Onde está a propalada consolidação orçamental, pronta a aplicar, de 1/3 por via das receitas e 2/3 por via das despesas? Um governo que ao fim de três meses tem necessidade de apresentar um Orçamento "rectificativo" (e não será, porventura, o último), não merece confiança. E receio ter que, por motivos análogos, voltar ao tema desta desgraça de governação.
Que irá escrever Cavaco no prefácio do seu próximo Roteiro? Ou estará a esquecer-se de tomar apontamentos?
PS - Por mero acaso, assisti a um urgente "directo" televisivo para ouvir o Relvas comunicar que não sei quem, do ministério, ia reunir com 36 secretários de Estado e (re)afirmar que "Portugal está no bom caminho", sem mais. O que era suposto ser uma conferência de imprensa, importante, resumiu-se a um seco comunicado sem qualquer interesse. Não há o mínimo de pudor!
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