Neste dia, em 1957, morre Oliver Hardy, o gordo da dupla Bucha e e Estica
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
domingo, 4 de agosto de 2019
CONTRIBUTOS EXTERNOS
» = S. PEDRO DA AFURADA = »
Gil Monteiro*
É preciso esperar pelo dia dedicado a
S. Pedro da Afurada, pois das Festas Populares dos Santos é a última do mês;
ainda que outras continuem a funcionar, como os exemplos de Matosinhos, Póvoa
do Varzim, Braga, Passeio Alegre (Foz do Douro) e outras cidades, vilas e
aldeias; e ainda lugares onde o Santo é Padroeiro. Bandas de música, bombos e
ferrinhos, em arruadas e bailes cumprem as tradições! Na falta de melhor, o
Germano, coma sua harmónica ou o Vitorino com a sua concertina dão toques de
toadas, dos tempos do Barrosa. O cruzeiro fica envolvido na poeirada,
ouvindo-se várias matracas nas escadas do monumento religioso, onde uma gravura
de Santo Amado parece sorrir!
Os cantares, as melodias e os balões
coloridos dos Céus da Afurada, reluzentes no rio “do ouro”, com os aromas das
sardinhadas, cidreira e alho-porro fazem uma noite de sonho!
----- “ Ó patego olha o balão! ” Torna o
povo prazenteiro e os passeios chegam à serra do Pilar, para ver melhor o
Porto, arredores e trajetos dos balões...!
Agora, com os incêndios de temperaturas
altas e montes sem serem limpos de lenhas e matagais para estrumes e cortes
para currais de gados, pois a pastorícia tem-se extinguido --- falta de
pastores e lavradores! Ainda se podem ver globos a passarem nas nos centros
urbanos são pouco iluminados de luzes magnéticas das noites dos Santos
Populares; deviam ser organizadas visitas de estudo para estudo dos astros, em
locais onde se conseguem se conseguem vê-los em espaços infinitos onde giram! É
preciso ver o estrelo e a estrela polar! A astrologia não é só a arte de prever
o futuro!...
S. José é venerado por mais por mais de
40% da população religiosa, principalmente do norte do país, enquanto a figura
austera do S. Pedro tem menos veneração, mas por dentro do peito é muito amado
pelos pobres e pescadores. Junto aos mares e montanhas existem vários templos
de adoração, onde o Santo de tez escura e cabelo aos “molhos” parece
atemorizar! Rege a piedade da Terra e dos Céus.
Tem a maior
Basílica e a mais solene do Mundo Católico. Construída em Roma, com S. Pedro
guardião até hoje --- é amado como Porteiro da Terra e do Céu!
Haverá maior e mais honrado templo
católico do Mundo do que em Roma?
As “ Obras de Arte “ e a Capela Cistina
tornaram Leonardo De Vince grande Artista, quase um “semideus”!
Mas a nossa modesta figura do S. Pedro
de Afurada, no seu andor da procissão, no dia consagrado ao primeiro e último
Santo Popular, entre as ruas da Vila “Velha” de Gaia, faz ajoelhar e rezar!
Ir às festas do Santo Pescador faz um
bem à alma e ao corpo: os aromas das sardinhas assadas, manjericos, cidreira, e
outros afetos retemperam a vida gaiense, chegando ao Porto (Ribeira) e à Serra
do Pilar!
Porto, 29 de
junho de 2019
*José Gil Correia Monteiro
terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
FADOS
Carlos Ramos, baptizado lá em casa, à época, como 'O Cansado', num dos seus mais conhecidos fados
domingo, 14 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
PARA (SOR)RIR
Dois jovens alentejanos passeavam pelo campo, quando a
Rita parou e perguntou ao João:
-Como é que o cavalo sabe que a égua "o
quer"?
Ao que o João respondeu:
-Pelo cheiro.
A Rita um pouco mais à frente pára e pergunta:
-João, como é que o cão sabe que a cadela "o
quer"?
João respondeu :
-Pelo cheiro, Rita.
Mais à frente a Rita volta a perguntar:
-Como é que o touro sabe que a vaca "o quer"?
João responde:
-Rita já te disse que é pelo cheiro!!!!
Depois de uma curta pausa, Rita pergunta:
-E tu, ó João, és maricas
ou estás constipado?quinta-feira, 4 de julho de 2019
EFEMÉRIDES
Neste dia,
em 1336, morre Isabel de Aragão, consorte do rei D. Dinis, conhecida como a Rainha Santa Isabel
em 1927, nasce Gina Lollobrigida, actriz italiana
quarta-feira, 3 de julho de 2019
CONTRIBUTOS EXTERNOS
=»
S. JOÃO DO BONFIM =»
Gil Monteiro*
Sendo São
João a figura austera de santidade, no tempo de Jesus Cristo, implantou o
batismo nas águas do rio Jordão, como preceito bíblico de as almas alcançarem o
Reino do Céu, após a morte da carne havia a sobrevivência da alma.
Uma Santidade tão grave tornou-se
rapioqueira e muito popular. Como? Foi, e continua a ser acolhido pelos pobres
do tempo de Jesus Cristo, e, cada vez mais, pelos políticos degradados filhos
de Eva, e famintos do Céu e da Terra! Será que no Firmamento pode haver
misérias? Deus é Pão e Misericórdia estando omnisciente em todas as galáxias.
É supero venerado no Norte de Portugal,
chegando ao “grande” Brasil e locais de formação castelhana. As dioceses onde
se fala português, mesmo as de ortografia antiga!
Podemos não saber dos dias que decorrem,
mas as datas festivas dos santos populares lembram sempre! Podem faltar as
bandas de música, os bombos, ferrinhos e concertinas, os arraiais existem
sempre! Os padroeiros Santo António, S. João e S. Pedro são evocados e as
sardinhas assadas, com umas goladas de verde tinto bem deglutidas! Os
manjericos, raminhos floridos e ramos de “ramalheiras” criam os ambientes das
ruas, praças e bairros! Até nas praias e esplanadas as brisas da noite são adocicadas:
há maresias e perfumes populares. A cerveja tem sabor a “ carrascão” do Douro
ou alvarinho de Monção! A Cidreira, o alho-porro e caldo verde condimentam as brisas
feitas para o zé-povinho.
É preciso não esquecer os vasos de
flores que irão acompanhar as vindimas e os magustos de castanhas assadas na
lareira!
---- Um tostadito para o S. João... ----
Pediam as crianças. Em frente das cascatas armadas no vão das escadas ou nas
escaleiras das capelas ou igrejas, como nas soberbas da igreja do Bonfim,
lindas e bem decoradas e muito visitadas.
Nas portas mais largas de entradas para
as ilhas existentes nos anos cinquenta, e onde havia mais passantes de “bom
coração” e inquilinos a viverem bem. As rendas das ilhas asseadas eram baratas
e os ocupantes empregados no comércio e indústria.
Oferecer cinco tostões era muito bom,
pois por meio tostão ainda se comprava uma caixinha de fósforos ou um raminho
de rebuçados de papel.
A rua do Bonjardim dava passagem para
as ilhas dos bairros. Os moradores (alguns) iam para os trabalhos de táxi. Mouzinho
Albuquerque, rua das Flores, Ribeira, e já Santa Catarina, tinham paragem de
carros e elétricos.
As cascatas e as rusgas eram
organizadas pelo Clube dos Feniano, ranchos folclóricos e moradores dos
bairros. Paranhos dava grupos de cantadores (as) e carroças carregadas de
verdes, manjericos, alho porros e vides americanas de cachos ainda da cor do
mar! A praga da filoxera estava a acabar...
Era o S. João das Antas, do Bonfim, da
Lapa e Cedofeita (agora em decadência).
Viva o Novo S. João de Miragaia, Serra
do Pilar, Ribeira até à Foz (Passeio Alegre).
S. Pantaleão, entre o pantomineiro, faz
viver o Porto.
Porto, 26 de
junho de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
DIAS NOTÁVEIS
Recorde-se que neste dia, em 1128, ocorreu a Batalha de São Mamede, em que as tropas de Afonso Henriques desbarataram as de sua mãe, Dona Tareja, comandadas pelo galego Conde de Trava.
Aqui nasceu Portugal
Hoje é Dia de São João
A noitada foi ontem
sexta-feira, 21 de junho de 2019
quarta-feira, 22 de maio de 2019
PRÉMIOS
Chico Buarque de Holanda ganhou o Prémio Camões. Aplausos para o letrista, cantor e escritor. E para o júri, também.
terça-feira, 21 de maio de 2019
quarta-feira, 8 de maio de 2019
CONTRIBUTOS EXTERNOS
#
PAPOILAS #
Gil Monteiro*
Porto região de vinhos
Está povoado de belas camélias,
Papoilas nos trigais e campos de
pinhos.
Corolas enroladas lembram bonecas
De flores rosadas, no Oriente, criam
ópio!
Papos cheios (!) fazem dormir o sapo!
E aos rouxinóis despertam o canto.
As meninas brincam nos pomares,
Nos tanques de água montam festas
Eventos felizes p`ra namorar!
Não faltando os piqueniques e o
cantar...
Com o “arroz-dos-telhados” e papoilas
rubras
Até elaboram palhaços
E domesticam as domésticas cabras.
Dançarinas e bandas musicam
Feitas pelos carpelos a nus
Pétalas enroladas e pés e mãos de
pinho.
Não faltam os cómicos do circo
E malguihas de líquen
Entre os robes coloridos de pétalas
feitos
Para a Páscoa de púrpura faltam os
confeitos.
Porto, 25 de
abril de 2019
segunda-feira, 6 de maio de 2019
CONTRIBUTOS EXTERNOS
{ ARRAIAIS POPULARES }
Gil Monteiro*
“ Cada roca seu uso, cada Terra seu
fuso” Não havia e nem há comunicação social de qualquer povoado sem os dias
dedicados à sua romaria ou a outras próximas. Sem as promessas religiosas
feitas a Deus ou aos Oragos ligados à vida campestre, por vezes citadina, a
marcar presença nas manifestações era obrigatório, mais que recitar o Credo da
comunhão ou um Jesus Cristo, valha-me Deus!
Em determinadas povoações demoravam
dias de festa. Desde a romaria e solenidades às feiras e concursos de gados e
arrais, e compras de materiais (mesmo de vestir e calçar) para o verão que se
aproxima. Era o que se passava nos dias dedicados a São José, em Vila Real, no
fim do estio, em Lamego, durante perto de um mês dedicado às diversas
atividades, desde procissões, teatros e cinemas. A feira franca funcionava
todos os dias. Quem se divertiam mais: os pais (mesmo cavadores de enxada) ou
os filhos nos carrosséis, carrinhos de choque, abrindo a boca de espanto nas
motas a girar por atletas, dentro do poço da morte!
Nas romarias mais fortes - fracas eram as
solenidades religiosas e as barracas de comes-bebes que duravam um fim-de-semana
prolongado, ficando a segunda-feira para o convívio dos residentes do povoado.
Até os preços de fim-festa eram mais baratos. O vinho corria mais fresco nos
pinceis.
Grande revolução: A com banda (s) de
música e andores deviam ter lugar antes da noite do arraial? Queixavam-se os
paroquianos. Após uma noitada de arromba: foguete, músicas e bailes, quem tinha
pés para ajoelhar e rezar, na passagem majestosa e pomposa dos santos e
anjinhos! Para não lembrar os mendigos e borrachos, em dias de abundância!
Eram nas festas anuais ou bianuais,
quando as aldeolas eram pequenas, que se compravam as roupinhas de verão, as
alpercatas e os brinquedos de lata e de barro. A flauta e os carrinhos de chapa
duravam até o próximo Natal! A compra dos chapéus de palha eram necessários (!)
As insolações não podia fornecer muitos defuntos e a vida campestre era
obrigatória: nem os lobos dos montes metiam medo às crianças!
Os anhos de pernas fracas, dizimados
pelos mamíferos carnívoros, defendiam a gente da região. Mesmo os cães
selvagens ou os perdidos dos rebanhos da Serra da Estrela caçavam cordeiros
para sobreviver, pois com os incêndios os coelhos e as lebres diminuíram!...
Como viviam os
pastores dos rebanhos durante a transumância das serras para as planícies,
durante os tempos invernosos e das neves? Albergavam-se em palheiros ou casas
de lareiras --- “ matando o frio “ das noites gélidas e de pastos comestíveis
para o grande rebanho. Os montes e olivais abandonados eram locais de
pastagens; pois após a lei que obrigou a retirar as oliveiras dispersas pelas
vinhas de uvas para vinificação vinho fino ou do Porto, as oliveiras foram
deitadas ao desdém, apenas sobreviveram os clivais no sopé das montanhas; nas
localidades de lameiros transmontanos, onde a pastorícia era rara os pastores
alugavam os pastos cultivados dos milheirais, chegando às cercanias de Vila
Real! Considerando as ovelhas, mais as cabras como “ bombeiros sapadores “ não
haviam muitos e duradouros incêndios nos matagais das povoações (os terrenos
incultos eram limpos para as cortes dos gados e para estrumes dos campos de
milho, etc.)
Os terrenos de Tás - os - Montes e Alto
Douro estão a precisar de serem limpos pelo Estado... O preço de um helicóptero dava para pagar as
limpezas dos montes e caminhos, não descontando a biomassa arrecadada!
Porto, 21 de
abril de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
segunda-feira, 22 de abril de 2019
NO MELHOR PANO...
...cai a nódoa.
Leio a coluna diária de Miguel Esteves Cardoso no Público, cuja escrita, por vezes ligeira e descuidada, aprecio.
Contudo, ontem fiquei espantado, ao ler: "... lá tive de comprar quinhentas gramas, 'bem pesadas' numa balança de cozinha dos anos 50".
Quinhentas gramas, Miguel?
No melhor pano cai a nódoa.
Leio a coluna diária de Miguel Esteves Cardoso no Público, cuja escrita, por vezes ligeira e descuidada, aprecio.
Contudo, ontem fiquei espantado, ao ler: "... lá tive de comprar quinhentas gramas, 'bem pesadas' numa balança de cozinha dos anos 50".
Quinhentas gramas, Miguel?
No melhor pano cai a nódoa.
CONTRIBUTOS EXTERNOS
Homens
rijos que nem cornos
«Somos gente de trabalho, de
muito trabalho. Somos gente que há 20 anos luta pelos seus direitos, por uma
vida melhor, e ninguém ouviu e a quem nunca deram nada. Somos gente de um
sindicato onde a política, os políticos e os sindicatos ligados à política não
entram. Somos gente de trabalho, homens rijos que nem cornos e vamos levar esta
greve até ao fim porque agora já nos ouvem», disse entusiasmado ao “PÚBLICO”
Francisco Fidalgo, 54 anos, filiado no SNMMP e que há 20 anos conduz camiões de
transporte de matérias perigosas.
Por Antunes Ferreira
Depois de uma maratona ao longo de uma noite e uma madrugada
foi acordado entre o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas,
SNMMP e a Associação Nacional de Transportes Públicos de Mercadorias, ANTRAN, com
a mediação do Governo, foi decidido levantar a greve que desde a passada
segunda-feira deixara o país na maior confusão pela falta de combustível.
E quem diria que um sindicato a que muitos chamavam
depreciativamente “Bebé” – fora fundado apenas a 8 de Novembro do ano passado –
conseguiria pôr Portugal de cócoras? Mas conseguiram-no e o resto é conversa da
treta. A frase tornou-se viral: «Somos homens rijos que nem cornos!»
Dita com um altivez e orgulho ela representa bem a independência de que os
motoristas de matérias perigosas. Uma greve que foi paga apenas e só pela
quotização mensal de 6,5 euros, pelos 800 associados.
Agora fica um ano para prosseguirem as negociações entre
patrões (ANTRAM) e trabalhadores (SNMMP) com o acompanhamento tão atento quanto
seja possível pelo Executivo. Porque o Sindicato já foi avisando que se não
houver acordo voltará a acontecer o flagelo da greve. Desta feita há que ter
muito cuidado e o aviso não cair em saco roto. Já se viu no que resultaram
estes quatro – sublinho quatro – dias de confusão, donde mais vale prevenir do
que remediar. Se é que remediar ainda for possível.
Não convém esquecer, de modo nenhum que se trata de lidar
com «homens
rijos que nem cornos!»
sexta-feira, 12 de abril de 2019
quarta-feira, 10 de abril de 2019
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