sábado, 12 de fevereiro de 2011

A SUSPEITA DO COSTUME

A bronca com o cartão de eleitor ocorrido no dia 23 de Janeiro já tem um "responsável", não assumido, que pediu a demissão, prontamente (uff!) aceite. Era o que estava mais à mão, já que nem o ministro, nem a secretária de Estado, nem o director-geral podiam ser responsabilizados. Eles despacharam correctamente os procedimentos e foram à sua vida. Obviamente, não podem estar a controlar, pari e passu, o serviço dos subalternos.

Mas a culpa, segundo informações que considero fidedígnas, cabe inteiramente à senhora da limpeza, que inadvertidamente, ao limpar o pó do teclado de um computador, apagou o ficheiro com os endereços dos eleitores a serem avisados, sem que o funcionário de serviço, que tinha ido tomar um cafezinho e verter águas, se tivesse apercebido. Este, embora não conste das notiícias, foi despedido, sem direito a indemnização.

Nada de novo debaixo do Sol.

2 comentários:

4pereiro disse...

Eu também acho que a culpa não deve ficar pela pobre da senhora da limpeza. Mas todos aqueles cidadãos que não votaram também não estão isentos. Todos nós eleitores, quando sabemos que vai realizar-se um acato eleitoral devemos, com tempo, confirmar na nossa Junta de Freguesia se constamos dos respectivos cadernos eleitorais e qual a nossa mesa secção de voto. Não o fazemos e depois, só reclamamos. Com alguma razão é certo.

500 disse...

Sem prejuízo de haver alguma culpa dos próprios eleitores, o problema permanece. Há falhas e ninguém quer assumir os erros. Este é um caso que só o sr. Poirot pode deslindar