segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As primárias do PS

Realizaram-se ontem eleições primárias no Partido Socialista, para escolher quem será o candidato a primeiro-ministro indicado pelo partido nas próximas eleições legislativas. Quer dizer que o PS quis que desta vez não fossem só os militantes a fazer a escolha, mas também os seus simpatizantes, pois sabem que os simpatizantes dos partidos têm uma importância muito maior que os militantes nos diversos actos eleitorais. Ah, e não são influenciados pelos aparelhos partidários. Mas…, ironia das ironias, o mentor das primárias foi apeado da liderança do partido. Percebe-se agora o porquê de António José Seguro não ter aceitado o desafio de Francisco Assis para que a liderança do partido fosse escolhida por primárias!
O resultado das primárias de ontem foi uma expressiva derrota de António José Seguro e uma muito expressiva vitória de António Costa. Tão expressiva que, apesar de se destinar a eleger um candidato a primeiro-ministro, acabou também, na prática por encontrar o novo líder do partido. Não passa pela cabeça de alguém que António Costa não seja o próximo Secretário-Geral do Partido Socialista e que, desde já, se sinta legitimado a liderar o partido.  
Porque, não sendo militante, sempre me senti próximo do partido, achei-me mais que legitimado a inscrever-me como simpatizante. Fi-lo e por isso participei nesta eleição, contribuindo com o meu voto para a eleição de António Costa. Com ela nasce a esperança de que o PS mude de atitude e crie nos cidadãos o sentimento de que é possível enfrentar e acabar com este desgraçado governo que nos governa. E não só; tem que fazer sentir ao venerando Chefe de Estado que não pode mais assobiar para o tecto e fazer de conta que nada se passa. “Acabou a brincadeira!”






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