quinta-feira, 28 de março de 2013

A entrevista


Mais de um milhão e setecentas mil pessoas assistiram ontem à entrevista de José Sócrates e eu fui um deles. Devo confessar que Sócrates não defraudou as minhas espectativas. Foi um bom regresso à vida pública mas não, como ele explicou, à vida política activa.
Pois bem, até que enfim que o ex-primeiro-ministro teve oportunidade de contraditar todas as acusações que lhe foram feitas, pelos seus adversários políticos, por muitos comentadores e, não menos, pela comunicação social. Não vou repetir os argumentos que ele utilizou, mas devo dizer que se defendeu com convicção, sobretudo para que caia essa mistificação de que ele é o único culpado, ou até o maior culpado, da situação a que chegamos. Gostei particularmente da coça (foi este o termo usado por Pedro Santos Guerreiro do Jornal de Negócios) que Sócrates deu a Cavaco Silva. Dividiam-se as opiniões sobre se seria o Governo ou o PS, o principal visado por ele. Afinal quem foi  mais atacado foi o Presidente da República. Quem o mandou atacar Sócrates pelas costas?
   

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