segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não é ataque concertado nem campanha negra; são as pessoas que se sentem traídas

Parece que no decorrer de algumas acções de campanha, Fernando Nobre tem sido alvo de manifestações de desagrado por parte de muitos cidadãos que lhe dizem sentirem-se traídos por ele, pelas suas contradições enquanto candidato às eleições presidenciais e, agora, enquanto candidato a deputado.

Fernando Nobre disse à Comunicação Social que estas manifestações fazem parte de uma campanha negra e de um ataque concertado, político e partidário, no sentido de o atingir a ele, à família e à AMI. E, não o dizendo declaradamente, se calhar por falta de coragem, dá a entender que tal ataque foi lançado pelo PS.

Ora, com esta atitude, Fernando Nobre julga ter uma importância que não tem e, como não se enxerga, volta a não entender que não passou e não passa de figurinha ou de figurão que nas presidenciais serviu a dois grupos de pessoas - aquelas que quiseram vingar-se de Manuel Alegre por ter afrontado Mário Soares nas anteriores presidenciais, e aquelas que quiseram aproveitar a ocasião para manifestar aos políticos que é necessário fazer uma certa renovação das pessoas, dos princípios (sobretudo aos partidos de esquerda) e dos métodos, e que agora nas legislativas serve o PSD de Passos Coelho (contra a vontade dos chamados barões) que pretende atrair para o partido votos das presidenciais.

Ah, já agora Dr. Nobre, as pessoas não queriam que ficasse numa redoma. O que queriam e esperavam era não serem traídos por quem criticou os políticos, os partidos e os seus métodos e, ao primeiro prato de lentilhas que lhe puseram à frente, logo se juntou a eles, independentemente da "cor da camisola". Que homem coerente!

1 comentário:

500 disse...

Ao que ouvi, o dr. Nobre esteve hoje a tentar convencer um homem-estátua.