quarta-feira, 16 de junho de 2010

Para ele não

Por proposta do PSD, aquando das negociações para serem implementadas medidas de austeridade no sentido de se reduzirem o défice do orçamento e a dívida do Estado, os vencimentos dos políticos serão reduzidos em 5%. Embora tal medida não tenha, de facto, muito impacto na necessária redução da despesa pública, serve para dar um sinal aos portugueses que os sacrifícios são para todos, incluindo para os políticos que dão o exemplo com esta medida.
Assim: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-ministro e os demais membros do Governo, deputados e até altos funcionáris do Estado, verão os seus salários reduzidos. E Alberto João Jardim? Bem, Alberto João Jardim não! Porquê? Porque abusando da autonomia, serve-se do Estatuto Político-Administrativo da Madeira e decide: Para mim e para os meus não.
É esta a solidariedadse dele, mesmo que há muito pouco tempo a Madeira tenha recebido a solidariedade de todos os portugueses. Mas há mais: Alberto João Jardim acumula uma boa pensão (mais de dez salários mínimos) com o vencimento de presidentre do Governo Regional (igual ao de ministro) sem ter de reduzir qualquer destes proventos como sucede com alguns políticos do Continente.
Enfim, faz o que quer. Ninguém o mete na ordem.

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