Canção de Tristão da Silva
Quanto mais quero esquece-la, vejam lá
Tanto mais me lembro dela, por meu mal
Eu não sei viver sem ela
Passo lá rente à janela
Sem ver dela nem sinal
Se a encontro por acaso, como é bom
Mas passamos adiante sem olhar
Por orgulho quando passo
Eu até apresso o passo
Mas depois volto a passar
Ai, se os meus olhos falassem, contavam
Quantas saudades eu tenho de ti
Ando morto por te ver, vejo-te só a correr
Pra não ver que te perdi
Ai, se os meus olhos falassem amor
Sabes quem te quer bem
Ai se os meus olhos falassem amor
Talvez a ti te contassem
O que eu não conto a ninguém
Agora mudou de rua, vejam lá
Tem uma casa mais alta, que estadão
Agora nem parece ela, a rapariga singela
Que eu via no rés-do-chão
Mudou tanto, tanto, tanto, podem crer
Como do dia pra noite, tal e qual
Agora tudo o que resta, dessa rapariga honesta
É este amor sempre igual
Fonte: LyricFind
5 comentários:
Ó meu Deus, esta cantiga é antiga e bem antiga!
Era eu ainda menina e já a cantava de tanto a ouvir na Rádio.
Esta, a Rosinha dos Limões, da Janela do meu Quarto e tantas, tantas outras.
Já agora corrija aí a última palavra do primeiro verso da última quadra da cantiguinha, que é "crer" e não 'querer', lógico! : )
Mudou tanto, tanto, tanto, podem crer
Como do dia pra noite, tal e qual
Agora tudo o que resta, dessa rapariga honesta
É este amor sempre igual
Aqui, também está mal:
Ai, se os meus olhos falassem, contavam
Quantas saudades eu tenho de ti
Ando morto por te ver, vejo-te só a correr
Pra ( 'parar'não, óbvio) não ver que te perdi.
Beijinhos correctores.
( há mais, mas...já chega )
Olho de águia ou de lince!
Isto foi uma colagem e, por acaso, dei conta de alguns outros erros, que corrigi.
Muito agradecido.
Há cantigas antigas bem engraçadas, deste e de outros cantores/fadistas.
E o postal anterior não merece comentário?
Beijinhos corrigidos
O postal anterior merece, sim. Acontece que o Sr. Secretário Geral da ONU, se já antes se atrapalhava todo quando chegou a altura de explicar quanto seriam X % do PIB e envergonhadíssimo saiu-se com o tal é só fazer as contas e a mais tinha ainda a cabecinha fresca, imagino como se sentirá neste momento crítico.
Não senhor, vamos deixar o nosso compatriota lamber as feridas (des)cansado e triste.
Qual anónimo? Sou eu, a Janita!!
Ó anónima Janita!
O comentário parece-me um pouco ambíguo. Por mim, aplaudo, sem ambiguidades, o que ele disse. Condene-se o terrorista Hamas, mas não podemos esquecer o infindável cerco aos palestinianos, que também não são muito confiáveis.
Muito boa noute, durma bem.
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