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Ceguinha
Gil monteiro*
Ana nasceu cega,
Nunca soube o que era um raio de luz.
Criou o seu Mundo,
Sofre a sua cruz!
Perdeu a mãe,
A ama passou mãe próxima,
Em tudo é ótima,
Pois dá tudo o que tem!
Na estiagem, foram lavar ao rio.
Dormiu ao sol na lameira do
fontanário
Lavou a cara na nascente fresca.
Milagre (!) Sentiu raios de luz
Saltou! Ia-se afogando...
Parecia poder ver,
Abraçou a querida ama.
Sossegou quando deitada na cama.
Parecia indigente
Ficou melhor, era diferente.
Por uma nesga de luz
Orou piamente --- solenemente!
2 comentários:
O que se não faz por uma nesga de Luz...
( José, posso perguntar ao seu Amigo, porque motivo, aqui, escreveu segundo o NAO? )
Disso é que não gostei. Segundo diz o Fausto: óptimo sem P não existe!!
Tenho que perguntar ao meu Amigo por que carga de água aderiu ele ao NAO e depois lhe direi.
bji.
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