segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

É preciso não curvar a espinha à Comissão. Força. Vamos a isso!

Se dúvidas houvesse que a União Europeia, e sobretudo a Comissão Europeia, está controlada por políticos neoliberais que não têm o menor respeito, nem consideração, pelos outros políticos que têm uma visão do mundo e da sociedade diferente da deles, o folhetim da aceitação do esboço do Orçamento Geral do Estado de Portugal, é a prova disso. Para eles pouco importa se o Governo de um país membro da União apresenta um orçamento que pretende diminuir a pobreza e reforçar o Estado Social, de modo a que a maioria dos seus cidadãos viva com o mínimo de dignidade. O que importa é que se constitua um pé-de-meia para acudir aos Bancos e, assim, acautelar os interesses das instituições financeiras nacionais e internacionais. Ah, e sobretudo não aceitam que os governantes do país em causa não se mostrem subservientes e, sempre, muito “atentos, veneradores e obrigados”.
Estavam habituados aos curvares da espinha de Passos Coelho e seus ministros. Depararam-se com governantes que, respeitando-os e respeitando as regras acordadas, não aceitaram ser bonecos mandados de Bruxelas e …, fizeram chantagem. E pior; para isso tiveram uma preciosa ajuda dos seus amigos portugueses – PPD, CDS, jornalistas e comentadores. Uma vergonha!
Contudo, António Costa e a sua gente conseguiram vencer este primeiro embate, embora tivessem de fazer algumas cedências. Precisam de muita força e de muito apoio para aliviarem e este país da maldita austeridade que nos foi imposta pelo Governo Passos/Portas.

Força. Vamos a isso!    

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