quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PERIGOSOS À SOLTA

Há quase unanimidade (passe o exagero) de que Miguel Relvas há muito que se deveria ter demitido ou ter sido demitido; talvez melhor: nunca deveria ter sido convidado para ministro. Mas Relvas é apenas um chico-esperto, um fura-vidas, que atropela tudo e todos para atingir o seu lugar, para marcar o golo e receber  prémio previsto. É um perigoso relativo, se assim me posso expressar.
Perigoso é o Gaspar, que parece estar a acordar estremunhado de um longo sono, durante o qual se julgou detentor de uma qualquer profecia que haveria de aplicar a um qualquer país que, para nosso azar, se chama Portugal. Um técnico "altamente considerado e respeitado" algures (no Burkina Faso, sem desprimor?), que não acerta uma, mesmo nas mais elementares regras da Economia, das Finanças Públicas, da Econometria e quejandos, ou sabendo que não vai acertar nos impinge uma cartilha de alguém que virá a dar-lhe emprego altamente remunerado pelos bons serviços prestados no "laboratório" português e que, ainda estremunhado, vem reconhecer que o pesadelo que infligiu aos portugueses poderia ter sido atenuado ou, até, muito diferente. Gaspar, é um perigo. Atrever-me-ia a dizer que é um criminoso de lesa-Pátria, pelas consequências da sua errada política; outros apelidaram de criminosos outros, anteriores, por menos. E o seu suposto chefe, que continua a dar-lhe a devida cobertura e que por tal é conivente, deveria ter o mesmo destino: a saída pela porta da rua, a porta baixa como julgo que se diz na arte teatral. Falta quem lhes indique que o seu papel terminou e a porta, pequena, se situa lá atrás à direita quem sobe. Mas quem poderia  dizer-lhes que o seu tempo acabou está a fazer contas à diminuição da sua pensão de reforma.

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