sábado, 30 de dezembro de 2023

EFEMÉRIDES CURIOSAS

Retiro da Wikipedia um curioso registo dos acontecimentos do dia 30 de Dezembro:


 Hilda Maia Valentim, mais conhecida como Hilda Furacão (Recife, 30 de dezembro de 1930  Buenos Aires, 29 de dezembro de 2014), foi uma famosa prostituta brasileira.[1]

Hilda é a mulher em que o romancista mineiro Roberto Drummond se inspirou para escrever o livro Hilda Furacão[2] em 1991,[3] grande sucesso de vendas, logo após a exibição da minissérie global homônima.[2][4]

Biografia

Nascida no início da década de 1930 na cidade do Recife, migrou, muito pequena e com a família, para a capital mineira.[5] Na juventude, tornou-se famosa, em seu meio, como a prostituta "Hilda Furacão", apelido derivado de sua reputação de mulher de temperamento impulsivo[5] e da tendência a se envolver em brigas e altercações com clientes e colegas.

Frequentando a zona boêmia de Belo Horizonte, mais precisamente no Hotel Maravilhoso, na rua Guaicurus, conheceu Paulo Valentim, então jogador do Atlético Mineiro,[5][2] com quem veio a se casar, no final da década de 1950, transformando-se assim na senhora Hilda Maia Valentim. Com Paulo, morou em Buenos Aires, São Paulo e na Cidade do México, sempre acompanhando o marido, que jogou no Boca Juniors, no São Paulo e no Atlante. Após a aposentadoria de Paulo, como jogador, o casal fixou residência em Buenos Aires, onde ele se tornara um ídolo da torcida do Boca.[5]

Em 1972, Valentim após anos de jogatina e alcoolismo, levou a família à decadência.[5] O casal se mudou para o México, onde Hilda tinha que trabalhar como faxineira e costureira para sustentar a casa.[5]

Paulo faleceu em 1984.[6] Após a morte do filho Ulisses, a mulher que fora a primeira-dama da "zona" mineira e da torcida do Boca Juniors foi morar em um asilo no bairro de Barracas, em Buenos Aires.[5][2]

Morte

Hilda morreu em 29 de dezembro de 2014, véspera de seu aniversário de 84 anos. Ela sofria de problemas respiratórios e renais, segundo a assistente social do asilo em que viveu seus últimos dias.[1][7]


2 comentários:

Janita disse...

Sim senhor, meu senhor!
Se a Dona Hilda Furacão fosse viva completaria hoje a bonita idade de 93 invernos.
Esta é uma efeméride tão válida como outra qualquer.
Gostei de saber.

Se já não nos virmos, Boas Entradas no Novo Ano.
Cuidado com os excessos.

Beijinhos.

500 disse...

Bom dia, minha senhora.
Achei estranho mas engraçado o registo da Hilda Furacão, atendendo à sua "profissão". Tinha memória do nome, que associava a um livro ou uma novela e fui indagar. Para variar, entendi publicar.
Folgo saber que apreciou.
Acho que não seu de excessos; talvez, até, bastante comedido, salvo quando me
excedo!
Que 2024 lhe concedo todos os seus anseios, nomeadamente de saúde, são os meus votos.
Beijinhos.