Diálogo:
- "Aquela aventesma é a mulher - contou F. - Depois de várias paixões em lupanares, o nosso G teve este namoro. O pai da criatura, que é dono de um prego, apanhou-o uma noite na escada com ela a surripiar-lhe uns prazeres... Foi o diabo, obrigaram-no a casar. E desapareceu, não o tornei a ver... Diz que a mulher o derreia à pancada.
- Deus a conserve!
- Ámen!"
De que autor e de que obra é este diálogo?
Do Eça tenho muita coisa por aqui desde o Primo Basílio ao Crime do Padre Amaro, e Os Maias com uma encadernação vermelha, linda, deve andar por aí algures. Por acaso não me lembrava dessa parte, tb já o li há tantos anos, mas com um pouco de batota tudo se sabe.
ResponderEliminarNum à parte, por acaso viu alguns episódios de uma série americana com o nome "Cheers aquele Bar" prái dos nos noventa? Só depois lhe direi o porque desta pergunta.
Os Maias, sim. João da Ega a falar com Carlos da Maia e referindo-se ao Euzébiozinho, que passava ao longe com a mulher.
ResponderEliminarAcabei de reler recentemente Os Maias com o prazer de ler o Eça. Também tenho revisitado o Camilo.
Recordo-me vagamente da série e da cara de alguns actores, mas não retenho nada de concreto. Agora fiquei curioso. Diga lá.
Uma boa noute.
do Eça, mas sinceramente não me lembrei da obra... é o que faz ler em mais novo e o tempo corrói a memória...
ResponderEliminarEça ia sempre aos detalhes mais recônditos...
Maceta,
ResponderEliminaro Eça escrevia com detalhares irónicos, como só ele, como se comprova no Conde de Abranhos, em que malha nos políticos sem dó nem piedade.