O velhote morreu.
O padre encomenda o corpo e e a alma e rasga-se em elogios:
- O finado era um óptimo marido, um pai exemplar, um excelente cristão...
A viúva vira-se para um dos filhos e diz-lhe ao ouvido
- Vai até ao caixão e vê se é mesmo o teu pai que está lá!
Pois...depois de morrerem, até os que não prestaram viram poços de virtudes. Eu não sou de gastar velas com fracos defuntos! eheheh
ResponderEliminarÉ do género, lugar comum: "tinha um feitio especial, mas não era má pessoa..."
ResponderEliminarJá lá dizia a socialite: estar morto é o contrário de estar vivo.
ResponderEliminarIsso até me ofende!! Eu lá sou pessoa de 'lugares comuns?'
ResponderEliminarEu sou mais de usar modelos originais, tipo: "Era um traste e não é por ter batido as botas que vai deixar de o ser"
Pois é, a língua portuguesa é muito traiçoeira. Quando escrevo "é do género", não me refiro à Janita, mas sim ao ao seu comentário, ou seja, concordo que depois de mortos viramos todos um poço de virtudes, por mais trastes que fossemos em vida.
ResponderEliminarAh, bem, assim já me animo!
ResponderEliminarSaiba que quando chegar a hora de me velarem, e disserem que fui uma excelente pessoa, dizem a verdade. Um pouco retorcida e de pêlo na venta, mas justa, e amiga do seu amigo.
Agora surgiu-me uma ideia que me atormentou. Já viu que se morrermos de repente, nenhum de nós poderá chorar a perda do outro?
Se calhar até é bom...